Ser ou não ser ate eis a questão


ser ou não ser


Em um mundo preso ao simbolismo e ao sobrenatural ser uma pessoa cética muitas vezes se torna uma questão espinhosa. Nascemos e nos criamos fatidicamente em uma família que nos impõe como devemos pensar espiritualmente por herança religiosa.

Ser o lado neutro da situação muitas vezes se torna um fardo, pois o cômodo, o ajustável e o conforto da questão atrai mais do que questionar e ser julgado pela maioria.

Acredito que se entra ou sai de uma religião não por interesses sociais, espirituais ou de relacionamentos, se entra ou sai de uma religião, por convicção da causa, por encontrar algo que nos relacione aquela filosofia espiritual.

Mas meus caros, nasci no catolicismo, frequentei brevemente o espiritismo e em nada me atrai as diversas formas evangélicas.

Então vou ficando por aqui como um elemento neutro nesse caldeirão de crenças que tentam amenizar as dores do proletariado sofrido, claro que com uma regia prenda do fiel. Para finalizar as contas e fechar o balanço acredito que a maior religião que deveria existir era a religião do respeito, da tolerância a diversidade e da empatia as causas e dores do outro, porque quando se parte destes princípios em nada se pode afetar tanto o individual como o coletivo.

E esses princípios nenhum mago, sacerdote, padre ou pastor ensina, se aprende com a família e quiçá na escola. Então se a educação humana fosse tratada desta forma não precisaríamos ser rotulados com religiões, pois somos “humano, demasiado humano” com falhas e deslizes que a religião tenta condenar.

Então digo meus caros que sou cética, questionadora e por muito rotulada como fria por pensar e tentar achar um sentido real e provável para tudo.